en Luxe... Espelho, espelho meu...

Nas linguagens de programação, as mesmas palavras apresentam os mesmos significados e levam aos mesmos destinos. Nosso “algoritmo”, entretanto, nos leva até lugares insondáveis, de lógica às vezes desconhecida, atingindo alvos e destinos inimagináveis! Como isso acontece? Palavras...
O inconsciente faz uso das palavras da linguagem comum, mas seu sentido será sempre um efeito, pois ele se utiliza do duplo sentido das palavras, do jogo associativo dos sons e dos radicais. E esta possibilidade da língua poder significar (todas as vezes!) outra coisa, diferentemente do que é dito, de maneira explícita, é que determina a sua autonomia em relação ao sentido. É o poder da fala!
E o que ouvimos? Palavras... meras palavras?
As palavras, fugidios encontros entre letras, não são capazes de assegurar o destino – e o significado! – da mensagem, pois algo escapa, foge ao controle. É enunciado versus enunciação...
Palavras... para a psicanálise, não apenas letras e sons combinados, mas uma miríade de possibilidades.
Que tal enveredar por estes desconhecidos caminhos... até a moda? Psicanálise... e moda?

Deixo então, no espelho, uma pergunta de consultoria para o fim de semana... Aproveitem e leiam os outros posts! No próximo post, explico o motivo – aguardem!

(Em direção à descoberta de uma marca pessoal, há o onipresente mercado do luxo contemporâneo. O que virá deste encontro?)